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1 de set. de 2008

Viagens, viagens...

(O título é ambíguo, mas... é ambíguo mesmo!)

Estava comentando esses dias que eu não consigo escrever uma notícia ou uma reportagem direto no computador. Só consigo escrever trabalhos do tipo artigo, resenha e afins.

Descobri hoje que eu não consigo escrever os meus posts também. Eu tentei, mas não tem jeito.

Computador = não sei o que escrever;

Papel + Caneta = muita coisa para pôr no PAPEL.

Talvez eu não seja tão moderna quanto o mundo pede...



Papel + Caneta:

Desastre áereo na Espanha. Horrível. Dá medo.

Na relação aviões que decolam X aviões que caem, a segunda parte é bem pequena. Dá medo mesmo assim.

Particularmente, adoro viajar de avião. Quando tem pressa, quando é muito longe (muitooo mesmo), quando a viagem é rápida.

Nunca tive medo. Lembro uma vez, eu tinha uns 10 ou 11 anos, que eu estava indo para São Paulo e o vocalista de uma banda que minha irmã adorava, sentou do meu lado e falava para mim: "Reza comigo, eu tenho medo. A gente começou a fazer sucesso agora, não quero que aconteça comigo o que aconteceu com os Mamonas". Um baita marmanjo querendo apoio emocional de alguém com 10 ou 11 anos?

No entanto, acho que viajar de carro é uma maravilha também! Você pode acompanhar tuuuuuuuuuuuuudo. As mudanças de uma região para outra: geográficas, históricas e culturais.

Graças ao espírito aventureiro dos meus pais, conheci muitos lugares ainda na minha infância: fui a Balneário, mas fui também para Serra Pelada. E entre essas duas cidades existem muitaaaas outras! Já ouviu falar de Pig-Mil? Eu tenho até foto com o nome da cidade...

E aí, qual a principal diferença entre avião ou carro e Balneário ou Serra Pelada? O conhecimento. Aprendi a andar em Balneário (siiiiim os primeiros passinhos) e sempre gostei de curtir uma praia. Entretanto, foi em Serra Pelada, no auge dos meus 4 anos de idade, que percebi que o mundo oferecido a mim não era oferecido a todos.

O norte do país guarda lugares belíssimos. Porém, minhas experiências por lá não foram sempre tão belas assim...

Em 2006, minha família foi para Marabá, no Pará. Ainda tinha aquela moda de fotolog. Minha irmã postou uma série de fotografias avisando aos brasileiros que costumam citar o Paraguai com desprezo, para olharem para o próprio país, que aqui, no Brasil, existem lugares muito diferentes do que estamos acostumados na comodidade sulista.

Como ela (e toda a minha família) descobriu isso? Viajando. De carro. Não embarcamos em Foz do Iguaçu e desembarcamos em Marabá. Cruzamos o país de carro, descobrindo cidades como Palmas e seu exemplo de organização; como a situação da população ribeirinha do rio Araguaia que usa latas de tinta para adaptar um fogão.

Viajar de carro e, principalmente, com a família é uma experiência indescritível que quero propociar aos meus filhos também!
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