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10 de nov. de 2009

As reviravoltas da novela sustentam o ibope

Ontem escrevi um texto e não deu tempo de postar e como no jornalismo tudo é imediato e muda a cada minuto, o texto ficou "atrasado". A mídia vive de novelas, com personagens cada vez mais pitorescos, que são exploradas até o seu limite. É o caso da aluna da UNIBAN, o que escrevi a respeito foi sobre a expulsão, mas já ultrapassada, pois a decisão da universidade já foi revogada. Pudera, com a exposição negativa que tiveram...

4 de nov. de 2009

A ordem das parcelas altera o resultado

Essa semana estou tentando um estágio, abriu uma vaga na área que eu adoro e quero muito trabalhar lá. Está difícil pensar em outra coisa. Tentei e já tentei começar a escrever sobre outra coisa, mas anda difícil. Não queria falar sobre isso aqui por enquanto. Positivo ou negativo, quando souber o resultado, com absoluta certeza vou escrever aqui!
Lembrei de mais uma coisa que passei a semana pensando: li um texto no site do jornal El País que insiste em voltar para o meu pensamento. Lá diz que no Brasil nunca se estimulou tanto a arte e se valorizou a cultura como agora. Até aí, pode até ser. Ou pode não ser. No entanto, o que mais questionei desse texto foi a continuação. No quarto parágrafo a autora cita a "bolsa cultura" (não lembro o nome que o governo deu ao projeto) como algo extremamente positivo. Lembro quando ouvi falar desse projeto a primeira vez e pensei "putz, como eles vão selecionar quem vai receber ou não? Quanto será que vão dar? Ai socorro, mais um projeto assistencialista que vai deixar o povo cada vez mais dependente...".

31 de out. de 2009

Fim da semana

Acabando a semana...
Como já disse no post anterior, sempre é tempo de homenagear os pais, mas essa semana era especial...
Para finalizar, gostaria de agradecer todos que apareceram por aqui para dividir comigo e com a minha família, a saudade, as lembranças e as homenagens ao meu pai.
Em especial, agradeço aos que deixaram seus recados, as palavras de vocês serão sempre muito bem vindas.
Aos que conheceram o seu Paludo: meu pai (minha família) sempre teve o feliz costume de ter os amigos como família, aumentando o nosso círculo de amor, respeito, carinho e amizade. Fico contente de dividir com vocês o legado que ele nos deixou. Agradeço as palavras carinhosas.
Aos que não tiveram a oportunidade de conhecê-lo: agradeço também as palavras carinhosas e que mostraram para mim que o meu sentimento foi expressado de maneira correta, pois captaram a essência da minha relação com meu pai e minha família sem nos conhecer. Sempre é tempo de aumentar a família, recebendo novos amigos.
Mais uma vez agradeço pelas generosas doses de carinho e conforto que recebi de vocês essa semana.
Volto na próxima semana contando em que estou pensando. E em que VOCÊ está pensando?


29 de out. de 2009

Ao nosso Pai

Homenagens aos nossos pais cabe todos os dias, mas devido à data marcante dessa semana, várias mensagens, textos, vídeos, áudios foram feitos. Vou postar um texto feito a quatro mãos: meu e de minha irmã. Na verdade, pequenas contribuições minhas, e uma imensa e generosa sabedoria da Eve para escrever. Assinamos eu, Eve e minha mãe, pois nossas palavras tabém traduzem o sentimento dela.

26 de out. de 2009

Meu pai: meu grande exemplo

Emprestando a expressão da Eve, IMPOSSÍVEL DEFINI-LO EM PALAVRAS. Também é impossível enumerar suas qualidades. Sinto que aquilo que me cabe talvez seja exprimir a minha admiração por ele e por um grande feito que tive a graça de, como filha, acompanhar: a construção de um grande exemplo.
Exemplo não significa perfeição, não acredito na perfeição. Acredito na busca incessante dela. O exemplo serve, inclusive, para não repetir erros.
O caráter era, indiscutivelmente, a primeira característica que meu pai buscava nas pessoas. Caráter é tudo. Concordo com ele. As atitudes, os juízos, os ideais, estão todos intrínsecos ao caráter. Exemplo de caráter? Conheci, em toda a minha vida, poucos homens tão fiéis ao seus ideais quanto meu pai. Entretanto, acredito que o melhor exemplo que recebi é que nada vale sem pôr em prática: ele lutou, até o fim, em todas as instâncias, com todo vigor, pelos seus ideais. Sempre amparado pelos seus princípios e valores.

8 de jul. de 2009

as pessoas morrem, mas os personagens ficam...

Michael Jackson morreu. Foi dada a notícia. Acabei de ler vários textos criticando ou elogiando a cobertura que a mídia fez da morte e funeral do Rei do Pop. Vai lá mais uma: por que a mídia precisa abusar tanto? A cena da filha de Jackson falando e chorando no funeral é usada indescriminadamente. E desnecessariamente. Algo que chega a justificar uma das atitudes esquisitas do cantor, esconder o rosto dos filhos. Acho que se eu fosse famosa como ele, que tivesse a vida sempre devastada e publicado cada passo meu nos tablóides, fizesse o mesmo.

26 de mai. de 2009

certas coisas são necessárias...

Eu não gosto dela. Por motivos variados, eu não gosto dela. Só não digo que eu não a suporto, porque seria uma inverdade: afinal, eu tenho que suportar. Não tem saída. Quem sabe se eu não tivesse o “filtro” que a gente leva em conta para poder conviver em sociedade, muito provavelmente eu não conseguiria suportá-la.
O ato de dizer se instaura na relação com o outro.
Acredito que é fundamental a existência de um filtro. Imagina só a gente falando o que quer para qualquer um? E, um pouco pior, ouvindo tudo que os outros querem dizer?
Seria impossível a convivência. Ninguém se entende tão bem assim, ninguém se completa e se identifica tanto assim com outra pessoa.

onde está???

Sempre acreditei que “bloqueio criativo” fosse coisa de quem vive de sua criatividade (todo mundo vive dela, mas me refiro do sentido artístico dela) ou de quem arrumasse como desculpa para não fazer aquilo que não queria. Triste engano.
Eu escrevo aqui somente o que tenho vontade e quando tenho vontade. Acredite, vontade não falta. Chegou o tão famoso bloqueio criativo, branco, preto ou sei lá o nome. Não tenho o que escrever ou até tenho, porém não devo. Ou até posso, mas não tem nenhum interesse.
Hoje não é diferente. Aquela vontade de atualizar o blog e nada para escrever.
Daí vieram questionamentos profundos acerca da criatividade, talvez para tentar encontrar a minha novamente.
Será que nascemos criativos ou nos tornamos? Se a segunda possibilidade é verdadeira, é possível, depois de anos sendo uma pessoa pouco (ou nada) criativa, se tornar uma pessoa criativa? E o que traz essa criatividade?

2 de abr. de 2009

o mundo do conhecimento

Acho quase impossível fiar sem caderno e caneta. Mesmo que não haja nada para ser escrito. Nada? Papel + caneta é sempre sinônimo de criatividade.
Se o meu caderno já é, por excelência, um campo vasto para a minha imaginação, pensa só se ele acessasse a internet?

Uma questão de organização

A tecnologia e a ciência me fazem pensar em cada coisa... Ontem eu não liguei o computador! No fim do dia fui obrigada a admitir que sou dependente dele...

19 de mar. de 2009

Quem ainda envelhece?

O Clodovil morreu! Como assim? Quando ouvi que ele tinha 71 anos, desacreditei! Tão... conservado! Pô! Fala sério, ele não parecia ter 71 anos.
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Hoje fui ao banco, aquela fila gigantesca como sempre. De repente chegou uma senhora e foi para o caixa de idosos. Idosos, acima de 60 anos. Das duas, uma: ou aquela mulher estava zuando de todo mundo e tem no máximo 50 anos ou ela é a versão feminina do Clodovil. Porém, sem todo o estilo e glamour do falecido deputado.
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Estava assistindo o Big Brother (siiim, após 8 edições, fui cair nessa besteira ese ano...) e falaram da Naiá. Socorro, detesto aquela mulher! Respeito as diferenças, mas quem se expõe está sujeito a julgamentos. No entanto, isso é assunto para outro texto. O que importa aqui é outra coisa: a Naiá não representa para mim uma mulher idosa comum. Não que ela não aparente a idade que tem, só que ela não tem nada a ver com a imagem que eu tenho de uma mulher da idade que ela tem e aparenta.
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Resultado? "Caramba, adoro o quanto o mundo está sempre mudando, as coisas sempre em movimento. Mas (sempre tem um "mas"...), não importa quem você é ou o quanto a fim você é desse movimento todo, é difícil de acompanhar, né?!"

9 de mar. de 2009

preconceito infantil

Grande coincidência!
Estava pesquisando sobre o preconceito infantil, ficando assustada com o tamanho do problema e... olho para a tv e o Jornal Hoje fez uma matéria sobre Bullyng.
Assustador, não é?
Quanto mais leio sobre o tema, mais fico preocupada.
Li um texto que relatou o preconceito que a mãe tinha da amiga de sua filha. A mãe é pedagoga e não fica muito contente com a relação de sua filha com uma menina negra. Socorro! Ela é pedagoga. Trabalha diretamente com isso!
E o preconceito não pára no racismo. Qualquer diferença é motivo. Todos temos diferenças, imagina só o resultado...
No mesmo texto que fiz referência ali em cima, li sobre uma menina (já com 10 anos) que xinga a babá que trabalha na sua casa desde que ela nasceu. Chama a moça até de burra quando fala errado. E a mãe? Diz que prefere que a filha corrija do que ter que corrigir a moça. Onde esse mundo vai parar?

27 de jan. de 2009

A vida continua. Continua?

Fazer coisas inevitáveis e seguir a vida em diante são coisas muito diferentes ao meu ver. Levantar, escovar os dentes, comer, tomar banho, pagar as contas, são coisas inevitáveis, é preciso fazer. Para seguir a vida é necessário fazer planos, buscar a realização dos sonhos e mais um monte de coisas.
Escrever aqui faz parte da segunda lista, por isso é tão custoso e a demora foi tão grande.
Dizer que sigo a vida porque não tem como ser diferente é só uma expressão para explicar que determinadas coisas são inevitáveis e por isso que faço.