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29 de out. de 2009

Ao nosso Pai

Homenagens aos nossos pais cabe todos os dias, mas devido à data marcante dessa semana, várias mensagens, textos, vídeos, áudios foram feitos. Vou postar um texto feito a quatro mãos: meu e de minha irmã. Na verdade, pequenas contribuições minhas, e uma imensa e generosa sabedoria da Eve para escrever. Assinamos eu, Eve e minha mãe, pois nossas palavras tabém traduzem o sentimento dela.



“A saudade e as lembranças se fundem....
Há um ano, uma barreira intransponível nos separa do pai de nossa família.
Mas nossa essência é indestrutível, e por isso ele viverá sempre. Agora em planos superiores,
onde a maldade, a brutalidade e a covardia não ascendem.
Ivo Paludo, ou simplesmente Paludo, Dr. Ivo... pai...
Amor da nossa vida...
Está agora em paz, pois cremos que a pureza de sua alma lhe reservou um lugar ao lado do
Pai Celestial, e isso nos conforta... porque a todo tempo sentimos sua presença, seu amor de
pai, de marido, filho, irmão e amigo... e como você sabia ser amigo!
Sua ausência física é que nos traz tristeza... a ausência da sua gargalhada, a falta do seu abra-
ço, dos seus conselhos...
Como disse sabiamente o poeta Emilio Moura:
“Viver não dói.
O que dói é a vida que não se vive.
Definitivo como tudo que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpri-
ram.
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão
bacana, que gerou em nós um sentimento tão intenso, e que nos fez companhia por um tem-
po razoável, um tempo feliz.”
O que devemos agora é transformar essa tristeza em saudade... saudade do homem bom, for-
te, honesto, que nos marcou com seu exemplo e nos contagiava com sua alegria...
Com ele aprendemos que não adianta não fazer o mal, é preciso fazer o bem.
Ele está em paz, pois foi ao encontro do Criador com as mãos cheias de boas ações.
Somos abençoadas por ser a família que ele construiu e amou intensamente.
Família Paludo.”

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